terça-feira, 24 de julho de 2012

Síndrome do "X" Frágil


A Síndrome do X Frágil é uma condição de origem genética, considerada a causa mais frequente de comprometimento intelectual herdado. As pessoas afetadas apresentam atraso no desenvolvimento, problemas de comportamento e, eventualmente, características físicas peculiares.
Recém-nascidos não apresentam indícios de aparência física que antecipem uma suspeita precoce da SXF. De forma semelhante a outros quadros clínicos, apresentam macrocefalia (perímetro da cabeça maior que o normal) e hipotonia (baixo tônus muscular), podendo esta revelar-se, por exemplo, na falta de força para sugar na mamada.
Pessoas afetadas pela Síndrome do X Frágil gozam de boa saúde e sua aparência pode ser semelhante à de outras pessoas. Algumas características físicas, entretanto, são frequentes e em geral se tornam mais evidentes após a puberdade:
  • face alongada;
  • orelhas grandes e em abano; 
  • mandíbula proeminente;
  • macrorquidia (testículos aumentados), principalmente no adulto.
Podem apresentar ainda, ou somente, um ou vários dos traços abaixo:
  • hipotonia muscular;
  • comprometimento do tecido conjuntivo;
  • pés planos (chatos);
  • hiperextensibilidade das articulações;
  • palato alto;
  • peito escavado;
  • prolapso da válvula mitral;
  • prega palmar única;
  • estrabismo;
  • escoliose;
  • calosidade nas mãos (decorrente do hábito de morder as mãos).
Atualmente diversos centros de pesquisa investigam as causas e possíveis soluções para a Síndrome do X Frágil:
  • a terapia genética estuda a possibilidade de inserir no cromossomo X um gene perfeito, substituindo o gene FMR 1 alterado;
  • na terapia de reposição, a proteína FMRP viria de uma fonte externa;
  • estudos recentes buscam a possibilidade de reativar o gene FMR 1;
  • a psicofarmacologia focaliza o uso de medicamentos mais específicos para atenuar ou eliminar os sintomas da síndrome.
Terapias especiais e estratégias de ensino podem ajudar as pessoas afetadas a melhorar o seu desempenho, facilitando a conquista da independência que lhe for possível.
As crianças devem ser acompanhadas por neurologista, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e outros profissionais tanto da saúde como da educação. As áreas de atendimento especializado são definidas de acordo com cada indivíduo e devem ser revistas ao longo de seu desenvolvimento.
Fonte: http://www.bengalalegal.com/xfragil

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