A doença de Alzheimer é
uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia progressiva,
com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades
de pensar, raciocinar, memorizar, que afeta as áreas da linguagem e produz
alterações no comportamento.
As causas da Doença
de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações com
certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem
nas funções cognitivas. Alguns estudos apontam como fatores importantes para o
desenvolvimento da doença:
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- Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se
transmite o impulso
nervoso entre os neurônios, tais como a acetilcolina e
noradrenalina.
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- Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.
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- Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal
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- Pré-disposição genética em algumas famílias, não necessariamente
hereditária.
Não
existe cura conhecida para a Doença de Alzheimer, por isso o tratamento
destina-se a controlar os sintomas e proteger a pessoa doente dos efeitos
produzidos pela deterioração trazida pela sua condição. Antipsicóticos podem
ser recomendados para controlar comportamentos agressivos ou deprimidos,
garantir a sua segurança e a dos que a rodeiam. |
A doença de Alzheimer não afeta apenas o
paciente, mas também as pessoas que lhe são próximas. A família deve se
preparar para uma sobrecarga muito grande em termos emocionais, físicos e
financeiros. Também deve se organizar com um plano de atenção ao familiar
doente, em que se incluam além da supervisão sociofamiliar, os cuidados gerais,
sem esquecer os cuidados médicos e as visitas regulares ao mesmo, que ajudará a
monitorar as condições da pessoa doente, verificando se existem outros
problemas de saúde que precisem ser tratados.
Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?150
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