segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A posição filogenética da espécie humana entre as outras espécies


Há cerca de 5 milhões de anos, o grupo de primatas que habitava a selva africana subdividiu-se, o que originou, posteriormente, os primeiros hominídeos, antepassados bípedes dos seres humanos.
Os estudos de ADN realizados em fósseis primitivos permitem averiguar tanto sua idade como os vínculos entre as diferentes espécies de hominídeos; cada nova descoberta aproxima-se da origem do homem.
A partir dai a comunidade cientifica procura reconstruir complexas árvores filogenéticas para apontar o caminho da evolução de nossa espécie.
Fonte: http://pt.scribd.com/doc/6454529/Evolucao-Humana

A Vida na história geológica - Os Dinossauros no mundo



Acerca de duzentos e vinte cinco milhões de anos, apareceu um novo grupo de répteis na Terra. Como todos os répteis, tem a pele impermeável e com escamas e que nascem de um ovo. Estes chamavam-se dinossauros. Durante os seguintes cento e sessenta milhões de anos reinaram a Terra, antes de se finalmente extinguirem. Esta extinção ocorreu há sessenta e cinco milhões de anos atrás, quando não só dinossauros, mas também outros tipos de criaturas desapareceram para sempre, nomeadamente os répteis marinhos e aéreos. Existem muitas teorias para esta extinção, mas ninguém sabe ao certo o que aconteceu… 
Atualmente, a teoria aceite é a teoria do asteroide, que defende que um asteroide atingiu a Terra (acha-se que atingiu o México, na Península de Lucatão, devido a uma cratera que foi encontrada com duzentos quilômetros de diâmetro). O impacto resultou numa nuvem de pó que circulou o globo, tapando a luz solar da Terra, trazendo tempo frio e tempestades. Como consequência disto, os dinossauros foram gradualmente, ao longo de um período de vários milhões de anos, extinguindo-se. Ainda existe a teoria dos vulcões, que defende a existência de múltiplos vulcões na Índia, o que libertou enormes quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera, causando um sobreaquecimento, chuva ácida e destruição do ozônio. Ambas as teorias são credíveis, mas ainda se está por descobrir qual a teoria correta.
Fonte: http://7iareaprojectoejaf.wordpress.com/2008/04/20/a-historia-dos-dinossauros/

A Vida na história geológica

Quadro dos períodos geológicos e os eventos biológicos marcantes 
Obs: para ampliar a foto é só clicar na imagem!


A Vida na história geológica - Pangéia



Designa-se por Pangéia o continente que, segundo a teoria da deriva continental, existiu até há 200 milhões de anos, durante a era Mesozoica, porém, há relatos também de 540 milhões de anos. A palavra origina-se do fato de todos os continentes estarem juntos (pan do grego = todo, inteiro) e exprime a noção de totalidade, universalidade, formando um único bloco de terra (gea) ou Geia, Gaia (mitologia) ou Ge como a Deusa grega que personificava a terra com todos os seus elementos.
Milhões de anos se passaram até que a Pangéia se fragmentou, dando origem a dois megacontinentes. Esta separação ocorreu lentamente e se desenvolveu deslocando sobre um subsolo oceânico de basalto.
A parte correspondente à América do Sul, África, Austrália e Índia, denomina-se Gondwana (região da Índia). O resto do continente, onde estava a América do Norte, Europa, Ásia e o Ártico se denomina Laurásia. A Pangéia era cercada por um único oceano Pantalassa.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pangeia 

Peirópolis - O Distrito de Uberaba transformado pelos dinossauros



Desde meados da década de 40, o município de Uberaba, no Triângulo Mineiro, vem sendo alvo de intensas investigações paleontológicas. O motivo que esta regiao abrange um dos maiores e mais importantes Sitios Paleontologicos do Brasil, com registros fosse de aproximadamente 80-70 milhões de anos de idade. 
As primeiras descobertas datam do ano de 1945, quando ao acaso operarios encontraram fragmentos osseos de um dinossauro proximo a estacao ferroviaria de Mangabeira, localizado ao norte da cidade de Uberaba. Desde então o paleontólogo Llewellyn Ivor Price trabalhou nestes achados, realizando escavações em diversas localidades ate o ano de 1.974. Neste período publicou inúmeros trabalhos e contribuiu de forma significativa para o avanço do conhecimento da paleontologia no Brasil. 
Todo material coletado nesta ocasião encontra-se hoje depositado na coleção do DNPM na cidade do Rio de Janeiro. 
Para dar continuidade aos trabalhos, a Prefeitura de Uberaba iniciou em 1.991 a implantação de um Centro de Pesquisas ao qual foi dado o nome de Llewellyn Ivor Price. Sediado no bairro de Petrópolis 20 km a leste de Uberaba, suas instalações ocupam a antiga estação ferroviária do vilarejo,totalmente restaurada para abrigar: alojamento de pesquisadores, laboratórios, reserva técnica, administração e ainda o Museu Paleontológico. 
Ate o momento a Instituição tem sido financiada única e exclusivamente pela municipalidade, hoje através da Faculdade de Educação de Uberaba-FEU mantida pela Fundação Municipal de Ensino Superior de Uberaba-FUMESU 
Desde a sua implantação, o Centro Price, tem norteado as ações com o intuito de atender a três objetivos básicos: proteger os fosseis e depósitos fossiliferos; fomentar, apoiar e realizar pesquisas geopaleontológicas e divulgar conhecimentos através do Museu Paleontológico. 
Para agilizar os trabalhos e possibilitar a ampliação do acervo fóssil, o Centro Price possui equipes de escavações, as quais mantém coletas sistêmicas anuais por 5 meses, únicas neste gênero no Brasil. 
A dinâmica desenvolvida entre os processos de coleta e preparação dos exemplares fosseis, tem permitido uma considerável ampliação da coleção. Das mais de mil e quinhentas pecas existentes no acervo fóssil podem ser encontrados exemplares relacionados aos seguintes animais: dinossauros carnívoros e herbívoros, quelônios, crocodilomorfos, peixes, moluscos, crustáceos e ainda microfosseis de plantas. 
Dentre tais fosseis, o que tem chamado maior atenção da mídia e do publico geral são os ovos de dinossauros, projetando Uberaba como a região do Brasil com maior numero de achados, inclusive com exemplares inteiros, únicos no país. 
Graças a convênios de cooperação técnico cientifica com algumas das maiores instituições de pesquisa nesta área, novas informações tem sido aportadas, permitindo uma melhor reconstituição paleoambiental da região. 
Dentre elas destacam-se: UNESP-Rio Claro, UFRJ, UNIRIO e Museu Argentino de Ciências Naturais. 
Nos últimos cinco anos foram publicadas dezenas de trabalhos sobre os fosseis e seu contexto geologico em revistas especializadas e eventos científicos. Atualmente, encontra-se em desenvolvimento uma serie de trabalhos tanto de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado). 
Algumas importantes conquistas foram realizadas nestes últimos anos, dentre elas estão à realização do XIV Congresso Brasileiro de paleontologia e a reunião inaugural para a instalação do projeto Internacional n 381 de Correlação Geológica do Atlântico Sul promovido pela UNESCO e IUGS, na área de divulgação para o grande publico o Centro Price foi o tema do lançamento nacional da serie dinossauros, com a emissão da mais completa serie de selos, postais e envelopes realizada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. 
Ainda em caráter de divulgação, cada nova descoberta teve amplo apoio da mídia, onde esteve presente nos maiores jornais e revistas do Brasil e em especiais de televisão. Pela comunidade cientifica tido como principal ponto de referencia e apoio no âmbito dos estudos sobre os dinossauros, dando a Peirópolis - Uberaba o titulo de Capital dos Dinossauros. 
Graças à riqueza, importância e abrangência do jazido fossilifero e dos estudos científicos desenvolvidos nesta região, o Sitio Paleontológico de Peirópolis deve ser incluído na lista dos mais importantes do Brasil a serem reconhecidos pela UNESCO. 
Para levar o conhecimento cientifico ao publico leigo de forma simples e didática, funciona em anexo ao Centro de Pesquisas o Museu Paleontológico, mais conhecido como Museu dos Dinossauros. Nele estão expostos painéis, gravuras, fotos, mapas e textos explicativos, alem de umas mostra bastante representativa de fosseis dos diversos componentes da fauna desta região, em especial dos dinossauros. Para melhor atendimento, o Museu oferece ainda guias treinados para dar explicações e esclarecer duvidas. 
Um aspecto peculiar do Museu dos Dinossauros, que o torna especial, a característica dinâmica de sua exposição. A cada ano, novos atrativos são disponibilizados, possibilitando que o visitante se intere de informações atualizadas e exemplares fosseis inéditos produzidos pela equipe cientifica. 
Desde sua inauguração, em julho de 1.992, o museu já recebeu mais de cento e noventa e cinco mil turistas de cerca de 800 municípios brasileiros e 28 países. Dentre os visitantes de maior frequência estão os estudantes de 1 e 2 graus das escolas de Uberaba e região, que utilizam o Museu e ate mesmo parte das pesquisas cientificas, como fonte didática de conhecimento e aprendizado sobre áreas das ciências da terra. 
O grande interesse pelo assunto, aliado a magia que os dinossauros exercem sobre as pessoas, tem transformado rapidamente Peirópolis em um importante núcleo regional de turismo e lazer, refletindo-se na economia local através da exploração comercial de serviços e produtos artesanais, proporcionando uma sensível melhora na qualidade de vida dos moradores locais. 
Graças as atividades desenvolvidas pela instituição, os fosseis ganharam em Uberaba uma nova aplicação e valor, que transcende ate mesmo a importância cientifica. São elementos imprescindíveis na revitalização sócio econômico cultural de comunidades locais portadoras de importantes depósitos fossiliferos, exemplo a ser implantado em regiões carentes como o nordeste brasileiro.
Fonte: http://wikimapia.org/1456181/pt/Distrito-de-Peir%C3%B3polis